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RENATO PEREIRA

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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Era uma vez um Principe…

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      Naqueles Tempos havia gente que trabalhava por gosto…Não importava se era remunerado ou não o seu trabalho…importava é que ficasse feito e servisse a Comunidade. Todos sendo Plebeus eram ao mesmo tempo Principes e Nobres. A Nobreza de caracter assim determinava esse seu “Sangue Azul”.
     Hoje estamos disseminados de “rafeiros politicos” sem pedegree no campo do carácter, podendo até ser filhos de algo (fidalgos) de uma fidalguia feita no Pós 25 de Abril, fruto da Cunha e do Poleiro … E uma burguesia crescente e nascente medrada ao sabor dos lobbies e atropelos legais  ou procedimentais…
     É assim hoje o Poder Local, Nacional, Internacional e quiça até Universal … Urge moralizar…Acabar de vez com esse apartheid racial e sexual que são as quotas para estes e para estas…
Competência …Precisa-se !

sexta-feira, 14 de julho de 2017

SOPA DE PEDRA–Teofilo Braga

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91. O CALDO DE PEDRA

Um frade andava ao peditorio; chegou á porta de um lavrador, mas não lhe quizeram ahi dar nada. O frade estava a cahir com fome, e disse:

— Vou vêr se faço um caldinho de pedra. E pegou n’uma pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôz-se a olhar para ella para vêr se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôz-se a rir do frade, e d’aquella lembrança. Diz o frade:

— Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa.

Responderam-lhe:

— Sempre queremos vêr isso.

Foi o que o frade quiz ouvir. Depois de ter lavado a pedra, disse:

— Se me em prestassem ahi um pucarinho.

Deram-lhe uma panella de barro. Elle encheu-a de agua e deitou-lhe a pedra dentro.

— Agora se me deixassem estar a panellinha ahi ao pé das brazas.

Deixaram. Assim que a panella começou a chiar, disse elle:

— Com um bocadinho de unto é que o caldo ficava de primor.

Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada para o que via. Diz o frade, provando o caldo:

— Está um bocadinho insonso; bem precisa de uma pedrinha de sal.

Tambem lhe deram o sal. Temperou, provou, e disse:

— Agora é que com uns olhinhos de couve ficava, que os anjos o comeriam.

A dona da casa foi á horta e trouxe-lhe duas couves tenras. O frade limpou-as, e ripou-as com os dedos deitando as folhas na panella.

Quando os olhos já estavam aferventados disse o frade:

— Ai , um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça…

Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço; elle botou-o á panella, e emquanto se cosia, tirou do alforge pão, e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era um regalo. Comeu e lambeu o beiço; depois de despejada a panella ficou a pedra no fundo; a gente da casa, que estava com os olhos n’elle, perguntou-lhe:

— Oh senhor frade, então a pedra?

Respondeu o frade:

— A pedra lavo-a e levo-a commigo para outra vez.

E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.

In Teofilo Braga – Resultado de imagem para teofilo braga sopa de pedra“Contos Tradicionais Portugueses”

 

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